Muitas de mim
Esse bolo trêmulo de vida enluarada
essa dança louca de primordial sentença
voz de molduras infinitas plácidas
doce canto de mágicas arenas
Vestes de rompantes alucinados
serva de passos uivados e quentes
gota quimérica de palavra ardente
filha de águas indignadas
Déspota amorosa e infante
feroz amante e imaculada
treva de mil luzes embriagada
sereia líquida e dissonante
E sim, neste gozo de tontos mistérios
fundem sinas de mil peles e périplos
isso tudo, essa coisa que é o eu
Bem-vinda ao mundo dos blogueiros.Sei que teremos coisas de qualidade aqui. Parabéns pelo poema!
ResponderExcluirUm blog seu? Amei!
ResponderExcluirAgora tenho um canal direto para a sua poesia!
Tenho umas poesias também, vou mandar pra vc,
sua opinião é muito importante.
Bjo!
PARABÉNS pelo blogue, Clarissa. Serei visitante assídua. Bjs
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ResponderExcluirBelo poema! Apresenta grande musicalidade e subjetividade, (em suas devidas proporções) me fez lembrar os traços simbolistas.
ResponderExcluirParabéns!!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsereia líquida e dissonante.... que soa e ressoa bem aos nossos olhos e ouvidos, a todos os nossos sentidos. gostosa de ver, de ler e de escutar...pra que mais?
ResponderExcluirParabéns pelo poema, bem vinda Clarissa, é dissonante de tudo que li, e sei que vc sabe bem do que estou falando, a dissonância não é coisa ruim, é bom por que é diferente mais com características simbolísticas, acho eu, que bom, mais um canal de ideias.
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